Golfinho Rotador |
Quatro importantes projetos ambientais na costa brasileira correm risco de perder importância, ou mesmo de desaparecer.
São os que protegem a baleia Jubarte, as tartarugas marinhas, os golfinhos rotadores e a fundação Mamíferos Aquáticos. A Petrobrás, segundo notícias da semana passada, vai suspender a ajuda ao Jubarte e, ao que tudo indica reduzir drasticamente o patrocínio dos outros dois: Projeto Tamar ( conservação de tartarugas marinhas)e Projeto Gofinho Rotador (conservação de golfinhos de Fernando de Noronha).
O Instituto Baleia Jubarte, demitiu metade de seus funcionários e suspendeu suas pesquisas devido à falta de repasse de verbas da Petrobras, principal patrocinadora de suas atividades.
O projeto golfinho rotador existe em Fernando de Noronha, em parceria com o Instituto Chico Mendes. Dezenas de pesquisadores passaram por lá e viveram a rotina de acordar de madrugada para observar os golfinhos, numa baía que hoje é chamada Baía dos Golfinhos.
O Tamar se dedica às tartarugas é talvez o que mais tenha avançado na busca do autofinanciamento, embora a venda de camisetas, bonés e outros produtos, não sejam suficientes para garantir o trabalho, no nível que existe hoje.
A situação mais crítica é a do Baleia Jubarte. Cerca de 60% da receita da ONG vem do convênio. Com o fim do repasse, 18 funcionários (de 42) foram demitidos e o centro de visitantes, na Praia do Forte, será fechado no dia 20. Apenas dois cientistas permanecem no instituto, na base de Caravelas, sul da Bahia.
“Demiti de faxineira a coordenador de pesquisa”, diz a diretora-presidente do instituto, Márcia Engel. Ela não quis dar detalhes sobre os prejuízos para o projeto.
O socorro a baleias encalhadas, como uma jubarte fêmea com filhote na praia de Itacimirim, norte da Bahia, também não poderá ser feito – o veterinário do instituto está cumprindo aviso prévio.
Nota da Editora:
Um absurdo a Petrobrás cortar investimentos nesses projetos. Não é mais do que obrigação dela investir na conservação da vida marinha no Brasil, já que explora o mar e já causou muitos danos ambientais, na maioria das vezes irreversíveis.
O lema atual da Petrobrás é: “Uma empresa integrada de energia que atua com responsabilidade social e ambiental”.
Uma empresa multibilionária, a maior responsável por muitas catástrofes ambientais querer “cortar gastos” justamente com o que mais deveria se preocupar: investir em projetos de conservação da vida marinha.
É revoltante! Que vergonha!
Boa noite Dra. Michelle,concordo com você,e é muito triste isso.
ResponderExcluirInfelizmente os $$$ estão falando mais alto que apreservação ambiental, o que é vergonhoso.
A Petrobrás deveria ser preocupar mais com a preservação do que com sifrões,principalmente agora com o pré sal,espero que não conteça mas se acontecer algo como o que ocorreu com a BP,como ficaria a vida marinha?!
Olá Danny, obrigada por seu comentário.
ResponderExcluirSim, a atitude da Petrobrás é uma vergonha para nosso país.