precisam da nossa ajuda!

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Contato: resgate@seashepherd.org.br

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Biólogos emitem alerta para a sobrevivência dos golfinhos


A orla de Fortaleza (CE) é moradia de dezenas de golfinhos da espécie boto-cinza, que de vez em quando aparecem na superfície navegando. Por isso, biólogos da Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis) estão preocupados com a sobrevivência dos animais durante e após o alargamento da orla da Beira-Mar, a “engorda da praia”.

Pouco mais de um quilômetro da faixa de praia, entre a avenida Desembargador Moreira e a rua Rui Barbosa, terá a faixa de areia alargada em 80 metros para receber os espaços de lazer previstos no projeto.

Para discutir o futuro dos golfinhos, representantes da Aquasis se reuniram ontem com o superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), José Wilson Uchôa do Carmo. A reunião foi proposta pelo vereador João Alfredo (Psol), autor de projeto de lei que define os botos-cinza como patrimônio natural de Fortaleza. Em pauta, a necessidade de um monitoramento dos cerca de 50 golfinhos residentes da orla da Capital antes, durante e após a “engorda” da praia.

“A população residente (de golfinhos) já sofre vários impactos por causa da poluição vinda do porto. Com a obra, nossa preocupação é com a ressuspensão de sedimentos contaminados do solo e com os ruídos. É preciso identificar medidas para diminuir os impactos e colocar como condicionante no licenciamento o monitoramento dos animais”, defende a bióloga da Aquasis, Ana Carolina Meirelles.

De acordo com o superintendente estadual do Ibama, a preocupação dos biólogos é “válida” e será considerada caso o órgão seja responsável pelo licenciamento. Por enquanto, isso não foi definido. “Estamos esperando uma definição se quem vai ficar com licenciamento é o Estado, o Município ou o Ibama. O Ibama em Brasília é quem tem competência para decidir”, diz. Por recomendação do Ministério Público Federal (MPF), o Ibama ficou a frente dessa decisão.

O superintendente do Instituto afirma que em até 30 dias o órgão licenciador deve ser divulgado. Após isso, uma audiência pública deverá ser realizada para discutir a obra e os impactos ambientais.

Fonte: Anda

Massacre de Golfinhos em Taiji, Japão


Notícias de Taiji:

É com imensa felicidade que recebemos a informação de que os barcos têm saído para a caça todas às manhãs nas últimas semanas, porém voltam sem sucesso.

Essa semana um grupo de golfinhos foi cercado pelos 12 barcos, mas numa incrível luta, conseguiram escapar ilesos. O mau tempo tem ajudado muito a afastar os golfinhos da costa, tufões têm chego ao Japão com muita freqüência, atrapalhando muito a caça. Esperamos continuar divulgando boas notícias nos próximos dias.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Protesto contra captura de golfinhos

ONG faz mobilização para evitar que animais vivam em cativeiro.
 

 O fim de semana passado foi agitado na Cidade de Cingapura, na capital do país com nome homônimo. Membros de uma organização ambiental reuniram-se domingo num parque local e passaram a sua mensagem em forma de imagem.

Desenharam no chão a silhueta de um grande golfinho, em protesto contra manterem mamíferos em cativeiro.

A mobilização foi contra uma empresa do país que teria capturado 25 exemplares da espécie no Oceano Pacífico, mantendo-os presos para apresentações. De acordo com a ONG Animais Concerns Research & Education Society, pelo menos dois animais morreram devido a essa captura.

Nota da Editora:
LINDO!!!!!! Parabéns a cada pessoa presente nesse protesto.


 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Começou oficialmente o massacre de golfinhos em Taiji, no Japão


Hoje, 07 de Setembro de 2011 começou oficialmente a temporada de caça aos golfinhos em Taiji, no Japão.

Infelizmente, 12 golfinhos foram brutalmente assassinados neste primeiro dia de caça.

Nota da Editora:
A verdade é que, após o final da temporada em Maio de 2011, apesar dos esforços da Sea Shepherd com os “Cove Guardians”, assim como a luta de Rick ‘O Barry, nada mudou. Estarei postando diariamente o terror que se passa em Taiji. 

Todos os vídeos mostrados, tudo o que foi dito, e o silêncio amargo da dor dos golfinhos que pedem nossa ajuda terá sido em vão?

O que mais precisaremos para sensibilizar as pessoas e autoridades mundiais para que exista um fim para essa barbárie?

Peço novamente, acordem! Não podemos admitir tal “tradição” nos dias de hoje, se somos seres conscientes e temos autoridades que podem sim intervir na face negra da cultura japonesa, então FAÇAMOS!

FALEM, DIVULGUEM, VAMOS MOBILIZAR AUTORIDADES MUNDIAIS PARA DEFENDER OS GOLFINHOS, POIS EM TAIJI, ELES ESTÃO, APESAR DOS EFORÇOS, JOGADOS À PRÓPRIA SORTE…

Se você não sabe o que realmente se passa em Taiji no Japão, assista ao vídeo: Golfinhos de Taiji – 2010/2011 Você conhece a verdade? – Taiji Dolphins: Do you know the truth?  YouTube


Por Michelle Mori de Oliveira



terça-feira, 6 de setembro de 2011

Vento Divino ganha tempo para os golfinhos em Taiji


Por Paul Watson

O programa anual horrível de massacrar os golfinhos indefesos começou oficialmente em Taiji, no Japão, em 01 de setembro, mas graças à chegada oportuna de tufão Talas, a morte foi adiada por pelo menos uma semana. O mar não está sendo muito bom para o Japão este ano, mas, novamente, o Japão não tem sido muito gentil com o mar por algum tempo.
Os pescadores de Taiji, na prefeitura de Wakayama, orgulham-se em arrastar a reputação do Japão no meio da lama, continuando o que agora se tornou a matança de golfinhos mais barbaramente cruel e sangrenta do mundo.

A Sea Shepherd Conservation Society tem se oposto ativamente ao assassinato de golfinhos em Taiji desde 2003, quando divulgamos pela primeira vez imagens dos assassinatos brutais para a imprensa e apoiadores ao redor do mundo. Nesse mesmo ano, dois tripulantes da Sea Shepherd, Allison Lance, dos Estados Unidos, e Alex Cornelissen, dos Países Baixos, cortaram as redes de pesca e libertaram 15 golfinhos.

Os pescadores responderam às nossas ações colocando barreiras de lona, para bloquear as imagens de suas práticas sangrentas. Então, o cineasta Louie Psihoyos, e Ric O’Barry fizeram um documentário chamado The Cove, sobre o desafio de filmar o mal inominável atrás das barricadas. Este filme ganhou o Oscar de Melhor Documentário e chamou a atenção do mundo sobre o horror em Taiji.

Em 2010, a Sea Shepherd iniciou o programa Cove Guardian que trouxe 65 voluntários para Taiji ao longo de um período de seis meses, para, de maneira legal e não-violenta, incomodar, documentar, e irritar os assassinos de golfinhos. Nossas ações efetivamente abrandaram as operações dos pescadores, e resultou em metade dos golfinhos mortos entre 01 de setembro de 2010 e 01 de março de 2011, em comparação com temporadas anteriores, poupando as vidas de cerca de 750 a 800 golfinhos.

Os Cove Guardians estão retornando este ano, mas a Sea Shepherd decidiu não chegar durante a primeira semana de setembro, de modo a não interferir à oposição mais moderada de Ric O’Barry. Ric veio para Taiji com a Sea Shepherd em 2003. Ele é um dedicado defensor dos golfinhos, estrela do The Cove, e continua a defender os golfinhos em todo o mundo.

Ric está fazendo um grande trabalho, mas sua abordagem difere da Sea Shepherd, e não queremos comprometer suas táticas, confundindo as autoridades japonesas com a nossa presença simultânea. Desejamos a Ric o melhor em seus esforços, e estamos à disposição para nos colocar em posição, uma vez que ele saia.

Os Cove Guardians da Sea Shepherd retomarão as atividades em Taiji por mais seis meses, barrando todos os movimentos do governo japonês para impedir nossas intervenções legais e não-violentas.
O dia do início oficial da matança de golfinhos coincidiu com a chegada do tufão Talas, com uma velocidade do vento de 100 quilômetros por hora, e uma pressão central de 965. As fortes chuvas atingiram a costa sul, e o mar agitado e inundações ameaçam os golfinhos, que já estão presos em cativeiro em Taiji.

Os meteorologistas estão intrigados com o tufão Talas, dizendo: “A análise continua a revelar um padrão de nível superior incomum, com uma baixa sobre o centro e o fluxo anticiclônico em torno da periferia”. E logo abaixo de Talas, está a fúria de categoria 4 do supertufão chamado Nanmadol, com ventos de 250 quilômetros por hora.

As tempestades são convenientes mensageiras para a campanha da Sea Shepherd contra a caça japonesa nesta próxima temporada. A campanha deste ano é intitulada Operação Vento Divino (kamikaze: japonês para “vento dos deuses”). Foi o kamikaze que destruiu a frota invasora mongol entre 1274 e 1281.

Uma vez os tufões protegeram o Japão, mas os pescadores japoneses caíram em desgraça com o mar, e agora os tufões voltaram para proteger os golfinhos. É agora que os Cove Guardians encarnam o espírito do kamikaze.

O Yamato-damashii, ou espírito do velho Japão, praticamente desapareceu, e Shikishima está desaparecendo nas brumas do tempo, como a morte de flores de cerejeira representadas agora pelos bandidos cruéis que brutalizam os golfinhos em Taiji, as massas inconscientes que consomem o último dos atuns-azuis, e os assassinos sem coração das grandes baleias no Santuário de Baleias do Oceano Antártico.

Questionado sobre a alma de golfinhos, eu diria, “Suas almas são como as flores de cerejeira selvagem, sangrando vermelho no sol da manhã”.

Há alguns que atribuem os desastres marítimos que se abateram sobre o Japão a karma e intervenção divina. A Sea Shepherd e eu rejeitamos tais reflexões fantasiosas e irreais, que não tem credibilidade científica para tal especulação, mas eu reflito sobre o sentido poético de retribuição em que a nação que é a maior responsável pela destruição de baleias, golfinhos, tartarugas marinhas, atum-azul e tantas outras espécies nos oceanos, é a nação que está sendo tão severamente espancada pela fúria do mar.

Eu penso na novela de Yukio Mishima, de 1963, Gogo no Eiko, ou o marinheiro que caiu em desgraça com o mar, e eu não posso ajudar, mas sinto que que o Japão começou a cair em desgraça com o mar sozinho.

Sobre o navio do Estado que é a nação do Japão, talvez os assassinos de golfinhos de Taiji e os baleeiros da frota baleeira da Antártida sejam simplesmente Jonas modernos trazendo má sorte à nação.

Tal especulação é obviamente tola e um produto do meu ponto de vista poético sobre essas coisas, mas não há dúvida de que o tamanho da estima do próprio Japão foi reduzido para centenas de milhões de cidadãos em todo o mundo, que encontram nos massacres no Oceano Sul e de Taiji uma marca negra de vergonha sobre toda a terra do sol nascente.

Quando eu penso no Japão eu quero pensar em haiku e na literatura e filmes japoneses, como Os Sete Samurais e Rashomon de Akira Kurosawa, ou Seppuku (Harakiri) por Masaki Kobayashi. Eu penso em heróis lendários, como Miyamoto Musashi, na arte japonesa, no senso japonês de ordem e simetria e na beleza linguística da língua japonesa. Mas toda essa beleza e poesia é manchada pelo sangue quente que desemboca no mar frio das feridas abertas de golfinhos e baleias mortas. Toda a delicadeza da música japonesa é substituída pelos gritos lamentáveis e tristes de cetáceos morrendo.

E eu me pergunto como uma nação de tais realizações geniais na arte, na filosofia, e na tecnologia, permitir-se ser manchada por um pequeno punhado de homens sanguinários com arpões e lanças? Eu não sei a resposta, mas eu sei que minhas aulas de história japonesa têm me ensinado uma coisa, e que está sendo fiel ao seu dever de servir com lealdade e honra absoluta.

E isso é o que fazemos com referência aos golfinhos e baleias que protegemos. Nós nos comprometemos a defendê-los e protegê-los, e devemos ser fiéis a essa promessa, não importa o que a oposição faça para dissuadir-nos.

A Sea Shepherd não é inimiga do Japão, mas nós somos os inimigos do câncer que se agarra à bandeira do Japão como uma lapa teimosa, e este câncer é Taiji e a frota baleeira que saqueia as águas do Santuário de Baleias do Oceano Antártico.

Traduzido por Raquel Soldera, voluntária do ISSB.

Fonte: Sea Shepherd


 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Protesto contra caça de golfinhos no Japão reúne dezenas pelo mundo

Ativista segura cartaz em Buenos Aires, capital da Argentina, contra matança de golfinhos no Japão (Foto: Enrique Marcarian/Reuters)

 Brasil, EUA, Argentina, Filipinas e outros países tiveram ações nesta 5ª feira.
Ativistas afirmam que espécie sofre com constantes ataques de pescadores.

Manifestantes protestaram nesta quinta-feira (1º), diante das embaixadas do Japão em vários países, contra a caça aos golfinhos praticada no país asiático, a qual consideram sanguinária.

Em Washington, nos Estados Unidos, cerca de 20 pessoas se reuniram em frente à representação diplomática japonesa, exibindo cartazes com a inscrição "Os golfinhos querem viver".

Protestos similares foram realizados em outras cidades do mundo como Londres, Roma, Estocolmo, Manila, Buenos Aires e São Paulo, onde nesta quinta-feira manifestantes com cartazes utilizaram a Avenida Paulista para mostrar que também são contrários às ações de pescadores japoneses.

Protesto realizado nesta quinta-feira (1º) em frente à embaixada do Japão na cidade de Washington, nos Estados Unidos (Foto: Jim Watson/AFP)

Na capital norte-americana a ativista Kerri Shaw colou no corpo uma tela, com sequências do filme "The Cove", documentário ganhador do Oscar, que lançou luz sobre esta prática. Katie Arth, organizadora do protesto juntamente com o grupo Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (Peta, na sigla em inglês), destacou que a caça dos golfinhos era motivada em parte pelo lucro, pois os animais são vendidos a aquários de todo o mundo.

"É um grande impulso sobre porque continua sendo praticado, porque é tão rentável. E as pessoas podem fazer algo a respeito, não indo a nenhum lugar onde golfinhos atuem e contatando a embaixada", afirmou.

Manifestantes com cartazes na Avenida Paulista, em São Paulo (Foto: Terra Britto/Futurapress)

Sem consciência
O ativista Taylor Mason disse que a maioria dos japoneses não era consciente da matança de golfinhos, praticada na cidade de Taiji (oeste), onde geralmente se evita que a imprensa cubra a caçada. "A principal forma de quebrar o círculo de silêncio é através de ações como estas e através da discussão para que se saiba, não só no Japão, mas também nos Estados Unidos e em outros países, que não é bom ver golfinhos se apresentar e treiná-los", disse Mason.

A cada ano, os pescadores de Taiji encurralam cerca de dois mil golfinhos em uma baía isolada, escolhendo algumas poucas dezenas para a venda a aquários e parques marinhos, e apunharam os demais até a morte, por causa da carne, em um massacre que tinge as águas de vermelho. Os pescadores de Taiji defendem a caça como uma tradição cultural e, quando "The Cove" foi exibido no Japão, gerou protestos de ativistas conservadores.

Ativistas com capacetes no formato de golfinhos realizam protesto nas Filipinas (Foto: Ted Aljibe/AFP)



Nota da Editora:  


Parabéns aos que deram a cara em protestos pelo mundo todo!!!
Temos que chamar a atenção das pessoas para o terror do massacre anual de golfinhos em Taiji, no Japão, que vai de Setembro até Abril.

Veja o vídeo do Protesto: YouTube


Se você não sabe o que realmente se passa em Taiji no Japão, assista ao vídeo: Golfinhos de Taiji – 2010/2011 Você conhece a verdade? – Taiji Dolphins: Do you know the truth?  YouTube

Por Michelle Mori de Oliveira

Fonte: G1