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terça-feira, 25 de outubro de 2011

“The Cove Guardians” – Relatório de Taiji, Japão: equipe da Sea Shepherd documenta massacre de golfinhos


Um grupo de 12 golfinhos de Risso foi brutalmente massacrado domingo, dia 23 de Outubro de 2011 em Taiji, incluindo um bebê.

Segue o relato de um dos “Cove Guardians” sobre esse dia horrível que presenciou:

“Eles andam em torno do açougue (galpão onde a carne dos golfinhos é processada) e caem na risada, enquanto seus braços, mãos e calças estão cobertos de sangue, e uma força policial, alguns da tropa de choque, protegem seus atos repugnantes”. 

Uma falsa orca foi vendida para um aquário em Shizuoka, os ativistas viram quando ela foi transportada em uma caixa de madeira.

Felizmente, o tempo começou a virar; ventos muito fortes e o mar revolto têm ajudado a proteger a vida dos golfinhos por enquanto.

Se você não sabe o que realmente se passa em Taiji no Japão, assista ao vídeo: Golfinhos de Taiji – 2010/2011 Você conhece a verdade? – Taiji Dolphins: Do you know the truth? YouTube

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Mortes de botos estão acima do que espécie suporta, alerta cientista


Mortalidade causada pelo homem coloca população em perigo no AM.
Botos são caçados e utilizados na pesca de peixe que come carne morta.


 A alta taxa de mortalidade do boto-vermelho (Inia geoffrensis), também chamado de boto-cor-de-rosa preocupa cientistas e ambientalistas da Amazônia.

Um estudo com base na população destes animais existente na região de Tefé, cidade localizada na região central do estado do Amazonas, comprovou que apenas 48 espécimes poderiam morrer ao ano para que a espécie não entre na lista dos animais com risco de extinção. Entretanto, somente nesta região 346 botos-vermelhos morreram em 2010, número que é mais de sete vezes superior ao limite estipulado.

Deste total, 176 botos foram vítimas acidentais da pesca com rede e o restante foi caçado para ser utilizado como isca na pesca da piracatinga (Calophysus macropterus), peixe também conhecido como “douradinha” e que se alimenta da carne apodrecida do boto.

De acordo com Sannie Brum, pesquisadora da Associação Amigos do Peixe Boi (Ampa) e do Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa), a mortalidade dos botos pode ser muito maior, assim como o desequilíbrio da espécie.

“Há aproximadamente dez anos foi iniciada em toda a região da Amazônia a pesca da piracatinga. Esse peixe é renegado por grande parte da população, porque come carne morta (necrófago). Entretanto, sabemos que existem pontos de pesca na região de Tefé, de Santarém (PA) e nas proximidades de Manaus. Esse pescado tem sido capturado com a utilização de carne de boto como iscas e tem sido enviado constantemente, a maior parte de maneira ilegal, para a Colômbia”, afirmou a bióloga.

Segundo levantamento da Ampa, cada boto-vermelho, que chega a medir 2,5 metros e pesar 180 kg, pode render ao menos uma tonelada de piracatinga.

Dificuldade no combate à pesca ilegal

Ainda segundo Sannie, é difícil monitorar esta prática devido às grandes dimensões da floresta. “Por isso, estamos delineando ações de educação ambiental, com foco no combate à comercialização deste pescado, conhecido como douradinha”.

A organização ambiental União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês) não dispõe dados sobre a vulnerabilidade do boto-vermelho no mundo.
Entretanto, a especialista disse que, baseado em trabalhos feitos por outros pesquisadores, é possível estabelecer que a população de botos diminui 10% ao ano. “Pelo menos na região de Tefé este animal está criticamente ameaçado”, explicou.

Nota da Editora: O boto-cor-de-rosa é uma lenda do folclore brasileiro, e isso deveria ser um orgulho, mas é uma vergonha! A população ribeirinha retira os olhos e órgãos genitais do boto para fazer amuletos, e os matam em rituais ridículos, onde se encontra o corpo sem a nadadeira com algum nome escrito nela. A desculpa sempre é a mesma...não há fiscalização suficiente. O "assunto" boto-cor-de-rosa não é de interesse do governo, nem da população brasileira. O governo não terá lucros em protegê-los da extinção, e a população quer mais é tomar sua cerveja, ver futebol e bunda de mulher.
É só uma questão de tempo, em breve a notícia será: O boto-cor-de-rosa está extinto!
Para quem entende a dimensão de uma perda como essa, será uma lástima. Para a grande maioria ignorante, apenas mais um bichinho riscado da bela lista de animais nativos do Brasil.


Fonte: G1

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

“The Cove Guardians” – Relatório de Taiji, Japão: equipe da Sea Shepherd documenta massacre de golfinhos

 
Esta é a quinta semana de caça, e o massacre de golfinhos em Taiji, no Japão continua. Segundo relato dos “Cove Guardians”, semana passada 17 golfinhos foram pegos num dia, e cerca de 15 no outro.

Alguns foram separados para serem vendidos a aquários, o restante, foi brutalmente assassinado.

Eu podia ouvir os golfinhos batendo violentamente a cauda, até que tudo ficou em silêncio, exceto o som das risadas dos assassinos e então eu vi a cor da água mudar... o grupo inteiro estava morto.  - Relato de um dos ativistas da Sea Shepherd presente no local.

 Se você não sabe o que realmente se passa em Taiji no Japão, assista ao vídeo: Golfinhos de Taiji – 2010/2011 Você conhece a verdade? – Taiji Dolphins: Do you know the truth?  YouTube
 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Nova espécie de golfinhos descoberta na Austrália


Investigadores australianos descobriram que ao largo de Melbourne vivem não duas, mas sim três espécies de golfinhos. Um artigo publicado na revista “PLoS One” reconhece oficialmente a espécie Tursiops australis, até agora confundida com as outras duas espécies.

Até agora pensava-se que os golfinhos que ocorrem na costa australiana ou eram Tursiops truncatus, golfinho-roaz, ou Tursiops aduncus, o golfinho-nariz-de-garrafa-do-Índico. Mas há cerca de 150 animais que pertencem a uma nova espécie descoberta pelos australianos graças a estudos do ADN e a análises a crânios guardados em vários museus de história natural.

A nova classificação, Tursiops australis, recebe o nome de golfinho Burrunan, designação aborígene. 

“Esta é uma descoberta fascinante, porque só existem três novas espécies de golfinhos reconhecidas pela a ciência desde o final do século XIX”, comentou Kate Charlton-Robb da Universidade Monash, em Melbourne, citada pela BBC online. 

“Mas aquilo que torna tudo ainda mais fantástico é que esta espécie de golfinho tem vivido mesmo debaixo dos nossos narizes, na Baía Port Phillip em Gippsland Lakes, no estado de Vitória”, acrescentou a investigadora.

A nova espécie, um endemismo australiano, deverá ser incluída na lista australiana das espécies em perigo, uma vez que apenas são conhecidas duas pequenas populações residentes que somam à volta 150 animais.

Fonte: Golfinhos.Net