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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Interação entre baleias e golfinhos

 
Encontros recentes entre as baleias jubarte e golfinhos revelam um lado brincalhão e divertido na interação entre espécies. 
 
Em dois locais diferentes no Havai, cientistas observaram como os golfinhos "montam" nas cabeças das baleias. As baleias levantam os golfinhos para fora da água e então eles deslizam de volta para baixo. 
 
As duas espécies parecem cooperar na atividade e não apresentam sinais de agressão ou sofrimento. Baleias e golfinhos de águas havaianas interagem muitas vezes, mas uma atividade social divertida como esta é extremamente rara entre as espécies.
 
 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Biólogos vão rastrear caça ilegal do boto-vermelho na Amazônia

Segundo levantamento divulgado em 2011, população de boto-cor-de-rosa caiu pela metade devido à pesca predatória. (Foto: Divulgação/Ampa)    
Um levantamento que será realizado ao longo de 2012 por biólogos nas cidades de Manacapuru e Beruri, ambas no Amazonas, vai detectar os efeitos da pesca da piracatinga (Calophysus macropterus), peixe também conhecido como douradinha, sobre a população dos botos-vermelhos (Inia geoffrensis), também conhecidos como botos-cor-de-rosa.

Um rastreamento em frigoríficos e entrevistas com pescadores serão realizados por especialistas ligados à Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) e ao Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa), para descobrir as práticas de pesca da douradinha, um peixe que consome carne apodrecida e é atraído por armadilhas onde a isca é a carne de boto.

A prática, difundida no interior do estado, também ocorre em zonas próximas a Manaus, capital do Amazonas. Segundo Sannie Brum, bióloga e pesquisadora da Ampa, frigoríficos têm financiado a pesca na região e causando o aumento da mortalidade de botos.

“São montados ‘currais’ para depósito da carga de piracatinga. Como eles (os pescadores) não querem gastar dinheiro com iscas, caçam os botos. Queremos entender este mercado, quanto custa o quilo do pescado, para quem é vendido e vamos tentar encontrar alternativas para evitar a caça do boto na captura da douradinha”, afirma Sannie.

 Caça predatória
De acordo com um estudo divulgado em 2011, em dez anos a população de botos da Amazônia reduziu pela metade. O levantamento, feito por amostragem na região de Tefé, apontou que morre por ano uma quantidade de animais sete vezes maior que o limite permitido.

Outro dado importante aponta que cada boto-vermelho, que chega a medir 2,5 metros e pesar 180 kg, pode render ao menos uma tonelada de piracatinga. Na região de Tefé, estima-se a pesca de 400 toneladas do pescado ao ano, sendo que grande parte da carga é enviada para a Colômbia.
“Já na região de Manacapuru e Beruri, os peixes vão para o comércio local e também são enviados para São Paulo e para o Nordeste”, disse a pesquisadora.

Com custo de R$ 30 mil, financiados pela Fundação Boticário, pesquisadores vão percorrer a região do Baixo Rio Purus, onde a prática ilegal de caça ao boto tem ocorrido de forma velada. Enquanto na região de Tefé os pescadores colocam a carne em caixas, na bacia do Purus são utilizadas redes leves que podem ser escondidas em possíveis flagrantes.

“Já temos relatos de que somente nesta área foram mortos em um único dia cerca de 40 botos. A partir da nossa pesquisa, vamos preparar diretrizes para aumentar a fiscalização nessas regiões, mas, principalmente, melhorar a imagem do boto junto às comunidades”, comenta.

A piracantinga, ou douradinha, consome carne morta de boto. (Foto: Divulgação/Ampa)
 Fonte: G1

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Sessenta golfinhos encalham na costa dos EUA

Equipes de resgate tentam salvar golfinhos que atolaram em Cape Cod, sul de Boston, nos Estados Unidos (Foto: Julia Cumes/IFM/Handout/Reuters)   

Ativistas do bem-estar animal se disseram perplexos com dezenas de golfinhos que estão nadando em direção à terra, ao longo da costa de Cape Cod, sul de Boston, nos Estados Unidos, desde o fim da semana passada. É um dos maiores casos de golfinhos atolados em anos.

Cerca de 60 animais ficaram encalhados ao longo de 40 km de costa de Cape Cod desde quinta-feira (12), de acordo com o Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal (IFAW).
Até agora, 19 golfinhos foram resgatados e liberados. Alguns dos 27 golfinhos que encalharam vivos não sobreviveram, disse Karie Moore, gerente do IFAW para a busca e resgate de mamíferos marinhos. Ela estima que outros 32 já estavam mortos quando atingiram a costa.

Moore também disse que o padrão de encalhe verificado em 2012 é diferente dos anos anteriores, quando apenas um golfinho ou um grupo seriam achados em uma única praia.
"Parece que há um encalhe após o outro", disse ela. "É definitivamente algo fora do normal".
Os golfinhos começaram a encalhar na quinta-feira, quando um único golfinho ficou preso perto da cidade de Wellfleet, Massachusetts, disse Kerry Branon, porta-voz da IFAW.

No sábado, o dia mais corrido para os profissionais que fazem o resgate, pelo menos 37 golfinhos foram encontrados em cinco cidades ao longo de Cape Cod, disse Branon. A temporada de janeiro a abril é a mais comum para encalhes de golfinhos.

Segundo ela, Cape Cod está entre os lugares do mundo onde o fenômeno mais aparece. Ele tem ocorrido há séculos, mas pesquisadores ainda estão tentando determinar o que leva os golfinhos para a baía de Cape Cod nesta época do ano.

As ações em grupo tendem a ocorrer, em parte, porque os golfinhos agem de acordo com uma mentalidade coletiva. Muitos animais podem seguir um único espécime até águas rasas.
Os animais, que tendem a ficar presos em uma área com forma de gancho na baía de Cape Cod, são analisados na área por profissionais que fazem o salvamento e, em seguida, são transportados e liberados em águas profundas da área oceânica.

Biológos marinhos procuram por sinais de estresse e condições físicas, entre outros, e colocam identificadores nos golfinhos antes de liberá-los.
Alguns animais também recebem identificadores que captam movimento e transmitem os dados para os pesquisadores, disse Branon.

Moore disse que o episódio de golfinhos encalhados nas praias lembra o inverno de 2005-2006, quando golfinhos se atolaram por um período de mais de 40 dias.

A equipe de seis profissionais do IFAW que responde por mamíferos marinhos, além de mais de 300 voluntários, vão continuar a monitorar a área em busca de novos golfinhos encalhados.

Fonte: G1