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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Golfinhos têm seu próprio dialeto na Irlanda, dizem cientistas.

Nariz-de-garrafa é o mais comum dos golfinhos; espécie ocorre também no Brasil. 
  Cientistas que estudam os golfinhos de um estuário do sudoeste da Irlanda acreditam que esses animais podem ter desenvolvido um dialeto próprio para se comunicarem. 

A Fundação para os Golfinhos de Shannon (SDWF, na sigla em inglês) tem estudado um grupo de 120 golfinhos nariz-de-garrafa que vivem no estuário do rio Shannon. Os pesquisadores registram seus assobios em um computador. 

Na pesquisa, o especialista Ronan Hickey digitalizou e analisou 1.882 assobios de golfinhos irlandeses e de golfinhos da baía de Cardigan, no País de Gales. Na medição, Hickey distinguiu 32 tipos de assobios, que podem ser classificados em seis grandes grupos. 

O pesquisador descobriu que a maioria dos 32 tipos de silvos é empregada por ambos os tipos de golfinhos, mas que oito assobios só eram usados pelos animais irlandeses.
"Estamos elaborando um catálogo dos diferentes tipos de assobios que os golfinhos usam, tentando associá-los a determinados comportamentos, como rastrear, descansar ou estabelecer contato com os outros", explicou o professor Simon Berrow, diretor do projeto. 

Berrow, biólogo marinho, destacou que os golfinhos empregam estalos para se orientarem e localizarem suas presas. Já os assobios servem para a comunicação entre eles. 

Os golfinhos realizam uma extensa gama de sons parecidos com latidos, grunhidos ou disparos, segundo Berrow. "Quando escutei pela primeira vez os sons parecidos com disparos, me surpreendi. Pensava que os cachalotes [também cetáceos] eram os únicos que os utilizavam", disse o diretor do projeto. Agora, eles estudam se os golfinhos os empregam pelo mesmo motivo que os cachalotes: incomodar suas presas.
 

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