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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Petrobrás quer suspender ajuda a projetos importantes de conservação da fauna marinha do Brasil

Golfinho Rotador 


Quatro importantes projetos ambientais na costa brasileira correm risco de perder importância, ou mesmo de desaparecer. 

São os que protegem a baleia Jubarte, as tartarugas marinhas, os golfinhos rotadores e a fundação Mamíferos Aquáticos. A Petrobrás, segundo notícias da semana passada, vai suspender a ajuda ao Jubarte e, ao que tudo indica reduzir drasticamente o patrocínio dos outros dois: Projeto Tamar ( conservação de tartarugas marinhas)e Projeto Gofinho Rotador (conservação de golfinhos de Fernando de Noronha).

O Instituto Baleia Jubarte, demitiu metade de seus funcionários e suspendeu suas pesquisas devido à falta de repasse de verbas da Petrobras, principal patrocinadora de suas atividades.

O projeto golfinho rotador existe em Fernando de Noronha, em parceria com o Instituto Chico Mendes. Dezenas de pesquisadores passaram por lá e viveram a rotina de acordar de madrugada para observar os golfinhos, numa baía que hoje é chamada Baía dos Golfinhos.

O Tamar se dedica às tartarugas é talvez o que mais tenha avançado na busca do autofinanciamento, embora a venda de camisetas, bonés e outros produtos, não sejam suficientes para garantir o trabalho, no nível que existe hoje.

A situação mais crítica é a do Baleia Jubarte. Cerca de 60% da receita da ONG vem do convênio. Com o fim do repasse, 18 funcionários (de 42) foram demitidos e o centro de visitantes, na Praia do Forte, será fechado no dia 20. Apenas dois cientistas permanecem no instituto, na base de Caravelas, sul da Bahia.
“Demiti de faxineira a coordenador de pesquisa”, diz a diretora-presidente do instituto, Márcia Engel. Ela não quis dar detalhes sobre os prejuízos para o projeto.

O socorro a baleias encalhadas, como uma jubarte fêmea com filhote na praia de Itacimirim, norte da Bahia, também não poderá ser feito   o veterinário do instituto está cumprindo aviso prévio.
 
Nota da Editora:

Um absurdo a Petrobrás cortar investimentos nesses projetos. Não é mais do que obrigação dela investir na conservação da vida marinha no Brasil, já que explora o mar e já causou muitos danos ambientais, na maioria das vezes irreversíveis.

O lema atual da Petrobrás é: “Uma empresa integrada de energia que atua com responsabilidade social e ambiental”.

Uma empresa multibilionária, a maior responsável por muitas catástrofes ambientais querer “cortar gastos” justamente com o que mais deveria se preocupar: investir em projetos de conservação da vida marinha.

É revoltante!  Que vergonha!

2 comentários:

  1. Boa noite Dra. Michelle,concordo com você,e é muito triste isso.
    Infelizmente os $$$ estão falando mais alto que apreservação ambiental, o que é vergonhoso.
    A Petrobrás deveria ser preocupar mais com a preservação do que com sifrões,principalmente agora com o pré sal,espero que não conteça mas se acontecer algo como o que ocorreu com a BP,como ficaria a vida marinha?!

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  2. Olá Danny, obrigada por seu comentário.
    Sim, a atitude da Petrobrás é uma vergonha para nosso país.

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